Voz terápica
O telefone tocou: É para você José! Adivinhe quem é? Bastaram alguns detalhes. Houve muita emoção! Passou a maré. Dicas ininterruptas foram dadas sem qualquer deslize. Surpresa! Aleluia! É o meu grande amigo Pedro Brandelize.
Nas asas de flamingo voei oscilando nas ondas com sua licença! Minha voz embargou; quase chorei; ri, gritei não gemendo. É o meu amigo que me telefonou a tempo. Calma! Me rendo. Apalpe-me! Estou vivo; saudoso, apenas convalescendo.
Ter amigo não é o mesmo que ser amigo, nem sorte.
Eis a questão sobremaneira importante, um suporte.
Em tempos vividos sem nunca ter destilado veneno.
Agora com companhia, no final a dois, um corte.
A amizade real é coisa de Deus e nunca morre!
Belo demais para o dia, dia, para o corre, corre.
Disse visitar-me: Atravesse o oceano, rio e mar.
Estamos quase ilhados neste cantão impar.
Comunique-se a todo o tempo; no inverno ou verão!
A sabedoria diz que: O homem moderno em qualquer
ocasião enquanto viver neste planeta terra; precisa
mais de um Alô de amigos verdadeiros do que
um cesto de pão.
Nenhuma constelação levou o nome de Julieta ou
Romeu! Nada pode comparar com o seu jeito de ser:
Não escafedeu. É um dom que Deus lhe deu. Jovem
sempre amável. A voz é a mesma! Os cabelos? Mas,
o físico por certo não envelheceu.