O versículo oito do capítulo quatro dá a entender que o beber era lei, sem que um forçasse o outro. (1:8).
A rainha Vasti vendo que a festa era só para homens, em protesto fez uma festa exclusiva para as mulheres. (1:9).
No final dos sete dias o rei e sua comitiva já embriagados, mandou chamar a rainha, sua esposa, à sua presença. (1:10-11).
Parece que ele nessa apresentação queria apenas mostrar ao povo o quanto ela era bonita, sem medir qualquer conseqüência. (1:11).
Meu pai era um exímio acordeonista e nos bastidores ele cantava: “Quem quiser mulher bonita que amarre na corrente, senão o bicho jacaré carrega nos dentes. Chorei! Por quê? Por causa do meu amor!...”.
O rei Assuero, dessa vez “caiu do cavalo”.
O que é humano pode ser honrado por ser bonito, mas se tiver a graça do Pai do céu, é divino imortal e não se deve expor ao bel prazer.
A atitude da rainha é muito louvável. Imaginemos a majestade no meio de bebum.
Como alguém se sentiria na companhia de seu cônjuge alcoolizado ou com um copo contínuo na mão, cheio de um líquido que passarinha não bebe?
Quem ingere esse líquido sem medida, não fica sólido por muito tempo.
Vasti é o contrario de muitas mulheres nos dias de hoje, que se deixam ficar, vendendo-se por nada desta vida, trocando a liberdade pela libertinagem.
O que a mulher é para o homem, na construção da família, deve ser para a sociedade, a seriedade e a soma dos bens morais para um mundo melhor.
Vasti perdeu o trono, mas não a dignidade nem o seu prestígio.
Que se vão os cabelos, mas que fique a cabeça pensante.
Ester, rainha que salvou seu povo!
sete anos mais tarde Assuero estava sendo compensado, casando-se com Ester.
Foi aí que começou sua história, e que história! Bem pode ser a sua, um dia!
O palco do drama de Ester deu-se no Palácio de Susã, na Pérsia com todas as suas riquezas.
Susã era a residência dos soberanos.
Ela era a Fortaleza; o Palácio dos grandes; a Capital da Pérsia, o palco da história da Ester.
Depois da deposição da rainha Vasti, as portas se escancararam para a órfã Ester no décimo mês, que é o mês de tebete janeiro-fevereiro, no sétimo ano do reinado de Assuero em 479 a.C.
Ester foi amada mais do que nunca pelo rei assuero.
Amada acima de outras mulheres. (Ester 2:16-17).
Já era tempo de Vasti cair no esquecimento do rei.
Ester nasceu com o destino de salvar o povo judeu, como rainha.
Enos, o filho de Sete, neto de Adão, nasceu um século depois da morte de Abel e foi com ele que o culto a Deus que tinha se perdido no meio desse tempo, foi restaurado.
Foi com Enos que o povo recomeçou a invocar a Deus. Uma experiência para nunca mais ser esquecida.
Com essa ação e expectativa, havia uma esperança para dias melhores.
Pode-se imaginar o caos nesse período.
Não dá para esquecer de Deus.
Se existimos é pelo seu imenso amor por nós.
Se o abandonarmos haverá em nós um espaço em branco do tamanho do Criador.
Deus é o invisível visível. Não basta sentir. É preciso crer e aceitá-lo como Salvador e Senhor.
Pense nisso!