“A máscara faz parte do acervo cultural praticado por quase toda a civilização, cuja origem possivelmente vem da tatuagem e da pintura corporal”.
Os “chamados “povos nus” foram e continuam sendo os grandes criadores de máscaras” (Barsa, Vol. 9 pg. 65).
A arqueologia paleontológica descobriu uma pintura gravada numa rocha, mostrando um mágico disfarçado de felino. Eu hein!
Hoje a máscara é uma arte de duas fáceis: A de fazer alguns felizes e a outra de infelicitá-los.
A dedução da Barsa é que: “poder-se-ia assim concluir que amáscara, no senso estrito do vocábulo, corresponde ao estado rudimentar da consciência em que não há distinção absoluta entre ser e aparecer, e em que a modificação da aparência determina a modificação da própria essência”.
A arte no sentido lato, faz uso da máscara, cujo objetivo é o entretenimento. Assim os profissionais da alegria entram e são bem-vindos nos estabelecimentos e nas casas sem qualquer agressão.
Mesmo com esses elogios, não estão isentos de discrepância, sofrendo eles próprios pelas palavras soltas, quais penas lançadas ao ar, tendo a desventura de algumas delas serem ferinas.
Perguntou-se a um eis palhaço o porquê de ter deixado a profissão que, sem duvida exercia muito bem.
Respondendo disse ser pelo uso de seu vocábulo, cujas palavras sujas, agora como evangélico não se sentia bem dar continuidade no picadeiro.
O respeitável palhaço "Picolino”, quando o pastor José Ferreira e eu conversávamos com ele, temerariamente revelou:
“Eu temo às crianças, tendo em vista a possibilidade de eles me reconhecerem fora do palco”.
Falou isso em razão a sua indumentária e maquiagem.
O palhaço “Boquinha”, sendo argüido antes de sua conversão, disse:“Maquiado dentro da minha arte, faço todos os que me assistem, rir gostosamente, mas quando me vejo só,
choro em razão do vazio que existe dentro de mim”.
Conta-se de um senhor que, necessitado de uma consulta,
procurou o médico. Sendo diagnosticado, o doutor disse:
“Há um circo na cidade, onde se encontra o melhor palhaço
do mundo. Ele é a solução para a sua enfermidade”.
Em desespero o paciente exclamou:
“Estou perdido! Estou perdido!”
Ele próprio era o palhaço indicado.
Iniqüidade x máscara
Iniqüidade é falta de equidade. É maldade pura, e, justiça? É bandido de colarinho branco e outros, fora do seu devido lugar.
A iniqüidade é um tipo de perversidade; ato que não observa a equidade, justiça natural e igualitária. A iniqüidade é tudo o que é oposto à vida moral e espiritual.
Deus disse visitar a iniqüidade.
“Não te encurvarás a elas nem a servirás; porque, eu o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso que visito a maldade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Êx. 20.5).
Iniqüidade é a pessoa que se mascara sem ser em época carnavalesca.
Conforme o combinado, o telefone tocou. Do outro lado ouviu-se uma voz: “Pode vir! Aqui está o que você deseja.
O indivíduo saiu ás pressas chegando com rapidez.
Mascarados, ambos, ali estava o encontro do pai e sua própria filha com apenas quatorze anos.
Que decepção. Deus, tem misericordia; o nosso mundo está se deteriorando a passos largos.
Não é de se assustar quando o apóstolo João escreveu:
“Sabemos que somos de Deus, e que todo mundo está no maligno”.
(1º. João 5:19).