A menina e a águia
Li em Seleções e, na revista locava-se uma figura feminina tenra com uma águia sob seu braço esquerdo, cujo articulista dizia ser a ave criada desde pequena junto com as galinhas do ínfimo pedaço sob os devidos cuidados da menina. O animalzinho comia e bebia das mãos da pequena estando sempre no seu encalço.
Os anos foram passando e ambas ficaram adultas, convivendo harmoniosamente entre as galináceas.
Isso durou até que um dia soou o piado de uma rapina nas alturas chamando atenção da novel ovíparo. Esse ato deu-se por três vezes. Na primeira ela esticou o pescoço, mas se acomodou fazendo o que sempre fez. Na segunda tentou mexer com as asas, mas sem a divida experiência desistiu. Na terceira e última alargou suas laterais dando uma corrida alçando vôo de perder de vista e a jovenzinha nunca mais a viu.
Há muitos crentes que permanecem na igreja por tempo determinado, mas depois, alçam vôo para jamais voltar. É qual esta águia a qual nunca se tornou galinha, mas que foi domesticada até ouvir piado característico.
Disse-me chorosa uma senhorinha: “Por que, pastor aconteceu isso justamente comigo”.
Respondi-lhe: Dentro de você existia um piado característico, e quando alguém se atreveu sondar esse lado encontrou apoio satisfazendo seu próprio desejo.
A ansiedade trás desejos, cujos resultados são as amarguras que muitas vezes não há cura.
Moral da história: A salvação quem a tem não perde. Por isso Jesus disse que é de graça. Quem dá não a toma. É dádiva de Deus. O tempo é o dono dessa verdade. Quem o questiona? Na realidade há muitas aves rapinas por aí. Lobos vorazes revestidos de ovelha. Um dia surpreendentemente alçarão vôo. Eles sairão porque nunca foram dos nossos. I João 2.19.