É, somos nós!

Deus confiou a cada um de nós alguma aptidão ou pelo menos um dom para ser desenvolvido em prol da causa. À medida que vivemos mudamos a visão que temos do mundo e de nós próprios, mas os dons são os mesmos, não mudam naqueles que os recebem. O espelho, no qual olhamos todos os dias, vemos um rosto que vai se modificando e a voz também. Só valorizamos certas coisas quando as perdemos ou quando vamos envelhecendo. Dentre os dons que Deus nos deu, ressalta o dom da vida: Um segredo, um encanto que nos leva a louvar o Criador de todas as coisas.

Todos os que sentem atração pela escrita, possui algo no seu interior que pode ser chamado de aptidão. Escrever ou falar sobre algo é voltar no mais digno, e é dever de todos. Quando há lua no céu, deito-me tarde aproveitando o tempo que me inspira  escrever.

O escrever pode ser um meio inspirador de graça pelo qual Deus se manifesta aos seus. Foi Eliseu quem disse: “Agora, contudo, trazei-me um harpista. E sucedeu que, enquanto o harpista tocava, veio à mão do Senhor sobre Eliseu” .II Rs 3.15.

A escrita e a fala são lembranças raras da alma que vão se apagando hodiernamente. Bons ventos os levem! O homem que teme a Deus e que medita escrevendo sorri diante do futuro.

A fala que agride os tímpanos; a escrita que violenta a mente em nome do saber; deturpa o coração agitando a adrenalina, mexendo com o que não devia mexer, levando a alma ao tédio.

Eu, José, não sou nenhum intelectual, sou apenas um pastor,  e de todos, o menor.

Todas as palavras ditas, ensinadas por mim, se perdem entre o pretérito e o futuro; mas a Palavra de Deus permanece para sempre.

E eu? fui!... Em rio corrente, não se aloja mosquito.