A vida é assim?
A vida é um aprendizado que não nos permite torná-la uma rotina. Ela é um presente magnífico de Deus, que mal nos damos conta de sua profundidade e dureza. Nela temos belezas e felicidades, mas não podemos evitar os incômodos: Dor; tristeza, que nos assaltam com suas emboscadas impedindo de viver seu ápice. É difícil ser feliz por inteiro, sabendo por ventura de que alguém esteja sofrendo por alguma razão. Felicito a todos pela sua garra e pelas suas vitórias no afã de viver sempre o melhor, custe o que custar.
Cresci sem muito tempo de aprender. Há quem, em faculdades fazem suas escaladas; outros, em estradas. Confesso: Dos oito a vinte e quatro anos, sem eventos. Quando criança, dizia minha mãe: Muito travesso. Adolescente; chamavam-me de Zezinho. Nome não parecendo de caráter, e. nem mesmo é definido pelos dicionários da língua portuguesa, mas no que tangia ao meu respeito seria muito carinhoso por ser só as meninas que assim me chamavam. Hoje na rua onde moro, uma senhorinha muito simpática ousa me chamar assim. Não sei a razão, mas me transporta para tempos idos.
Quando jovem, no futebol amador me chamavam de “moleque de ouro”, fora, socorro. A vida tem suas imperfeições, cheia de contrastes. Nessa temporada sem ter onde me agarrar e sem perceptivas de chegar ao topo ou uma vez chegando, sem chance de descer, como foi com o homem mais manso, que Deus disse ser o grande líder e profeta, Moisés. Essa fase como inconverso pertence ao passado, página obscura que foi extinta e hoje sou uma nova criatura em Cristo Jesus. “Ás coisas velhas já se passara e eis que tudo se fez novo” 2º Cor. 5.17. Menos no que diz respeito a minha idade.
Coisas de bastidores:
A vida é assim: Tem seu zênite, vales, começo e ainda bem que tem fim. Assim dizia minha nobre mãe: “Homem e brim, não tem começo nem fim”.
O homem diz: “Mulher e chita não tem feia nem bonita”. A ambos diz Deus: “Têm o mundo estradas vastas; caminhos que não se acabam, mas quanto mais a pessoa se afasta, mais perto está de mim”.
Não procure aventura em lugar distante, a esmo! Será mais feliz na busca de Deus, não se esquecendo de si mesmo.
Conselhos certos, os melhores vêm de Deus. Do homem, por melhor que seja a intenção, não será tão bom assim se encolher a sua mão, podendo nos estressar ainda mais.
O que fala pouco pode ter dito tudo, e não ter encaixado nada. O verboso ensurdecedor deixa-nos mudo.
Do médico ao paciente, depois de diagnosticá-lo, de retorno, disse: “Meu amigo! Você já me conhece e sabe que só falo a verdade e nada escondo. Sua decaída foi por não obedecer à minha ordem de fumar apenas cindo cigarros por dia!”
Paciente: “Obedeci sim doutor, e até acho que foi por isso que piorei”.
Médico: “Como assim?”.
Paciente: “Doutor, se o senhor quer saber: Antes eu não fumava”. - Ruim hein!
Creia que neste mundo muito embora deteriorado você pode ser um ponto de referencia. Faça diferença sem ser diferente e esteja livre, imune de qualquer sentença.
O dia em que aglutinei em meu BlogQuem Somos
É, sou eu! Anos idos na tentativa do melhor. A Bíblia afirma que o melhor é Jesus. Os outros? Ascáride. Todavia, os vermes também são considerados animais, com a diferença apenas de não serem racionais. Mas que se transformam; dividem-se, e se multiplicam.
É, sou eu! Pastor há 42 anos; consagrado pela Igreja Batista da CBB, em Primeiro de Maio, PR, aos dias oito de fevereiro de 1969 - Levado a emérito pela mesma em 2005. Quando me perguntam se ainda sou pastor, respondo com carinho “Quem é rei, não perde a majestade”.
Não envelheci só. Dizem que envelhecer é ficar sem ninguém e que a velhice afasta todos, menos a morte. Não é assim que me vejo. Deus está comigo desde o iniciar de cada manhã. Tgo. 4.10. “Humilhai perante o Senhor e ele vos exaltará”. O Espírito Santo é o meu companheiro inseparável. Aquele que me abraçou disse vem! “... E ninguém as arrebatará da minha mão” Jo. 10.28. Ao mesmo tempo disse vai! Chegando junto. ”Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos. Amém”. Mateus 28.20b. Quando a tarde começa a declinar entregando seu bastão para a noite, tenho a expectativa de ouvir o toque da alvorada, e no andar da carruagem, muitas águas têm rolado. Por curvas perigosas passei, mas nunca saí da pista e a vida tem continuado sem me deixar pelos escanteios; bastidores dos esquecidos.
Na vida há muitos reveses surpreendentes. Esse jeito de viver, mesmo olhando para o alto, não deixa de ser comparado a uma estrada que: Em cada curva uma surpresa; em cada buraco, um problema; mas em cada reta uma linha de esperança como sendo um fio de ouro; nada mais, nada menos, do que um símbolo do poder do Espírito Santo, enchendo um ser; nada mais, nada menos do que um parasito intestinal, mas, racional. Convivendo entre os mamíferos racionais que na maior parte das vezes agem como bestas feras irracionais. Desde que aprendi amá-los, mesmo entre ameaças, não me isentou de um final feliz! Isto é, sem perda de ninguém. Solidão? Um mito, não conhecendo o que é distância.
Fico às vezes a pensar na vida que é tão ínfima, mas não para amar ou se dar enquanto se vive. Nas caladas das noites, senão consigo conciliar com o sono, logo me vem à mente aquela parte da vida por quem eu algumas vezes chorei; mas que outras vezes me fizeram rir, então, me animei. Só assim durmo o sono de Cinderela, que só o Príncipe pode acordar. Se pela janela da noite, melancólico olhei, vi nuvens espessas declaro, vou nessa! O dia chegou claro e o Senhor Jesus me disse: Vai em frente que eu o ajudo a sair dessa.
A nuvem pode esconder uma estrela; ela passa, mas a estrela fica. Sem essa gente que coube no meu álbum; as noites ficariam frias, gélidas, e a solidão seria uma ameaça densa, cuja sensação não seria outra, senão a de um cego perdido no meio de um tiroteio. A adversidade é necessária, mas nada é mais confortável e consolativa do que quando se fala a mesma língua e se canta a mesma canção, e se dança a mesma valsa sob a égide do Senhor! – Bons olhos nos vejam!...
Pr. José Martins
É, era eu.
Numa madrugada de domingo em Inácio Martins, Oeste paranaense. Em plena geada, Pedro Rezende e eu, estávamos tentando passar à noite entre madeiras, onde possivelmente dormiríamos, por estar longe de casa e sem dinheiro. De súbito, pessoas que por ali iam passando, vinham em nossa direção. Pedro em sua peraltice, disse: Vocês conhecem “fulano de tal?” Esse “fulano” era fictício. Nessas alturas desejava-se a sombra do bem; sabendo se que o amor é melhor do que o vinho fermentado. O amor é como um seguro: Sem ele, pode ser um caos. A filosofia do amor compreende-se, o amor ágape: “Nem por força, nem por violência”. Se alguém quiser usar o seu potencial, use a eletricidade. Se a adrenalina estiver em alta; em defesa própria usa-se o bom senso, discernindo sempre com elevado humor o que está nas entrelinhas, verificando se fede ou cheira, julgando se for o caso, sob o peso do substantivo feminino, justiça e do substantivo masculino, amor.
É, sou eu! ´
Mameluco, mas não maluco. Nascido em Irati, PR, criado em Inácio Martins, Município de Guarapuava, PR, introvertido? Sim. De pouca prosa, mas o suficiente para formar uma família dez.
Batista da Convenção Batista Brasileira, convertido aos vinte e quatros anos de idade.
Consagrado ao Ministério da Palavra do Deus eterno; treze anos mais tarde, nos dias oito de fevereiro de mil novecentos e sessenta e nove. Pós trinta e seis anos na ativa ministerial, fui levado a pastor emérito em 2005; obtendo os mesmos direitos e privilégios.
“Quem é rei não perde a majestade”. Sou portador de 625 livros de porte diversos, catalogados em arquivos e pastas comuns. É uma miscelânea de exemplares que, com os quais me atenho, trabalhando com esse acervo sagrado intensamente. Gosto de escrever e nesse afã, já escrevi vários opúsculos em diversos títulos.
EDIÇÃO PRÓPRIA - Nenhum publicado.