Independência é felicidade

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26 - Independência é felicidade.

      Olá! As coisas começadas são sempre melhores quando terminadas.

      Foi Jesus quem começou a obra da criação e de salvação no mundo dizendo: “Tudo está consumado”. João 19.30.

      O coração humano abriga vários anseios sendo que um deles é o da liberdade: Liberdade para ser feliz onde e como queira.

      O homem quer ser livre, direito que lhe assiste e que lhe dá forças para manter acesa essa chama.

      “Liberdade, abra as asas sobre nós”.

      A história da humanidade está repleta de lances dramáticos: É o homem mal acabado que perde a esperança e morre desesperado.

      É o que está encarcerado, fixo qual prego opaco, que quando sai da prisão, percebe se que está totalmente cego, deixando um antro buraco.

      Não há grilhão nem algema capaz de evitar que a humanidade se cale diante desse dilema.

      Todos gritam querendo se desvencilhar desse mal, mas continua indefeso, qual animal.

      Há um dia específico em que a humanidade se volta para os acontecimentos que tiveram lugar junto ao Ipiranga sem ter nada na manga.

      Sonância trazida pelo Alferes Joaquim José da Silva Xavier, despertando a liberdade brasileira, e, a luta por dias melhores começou sem beira.

      Mais tarde junto ao riacho do Ipiranga, D. Pedro I declarou ser a independência não apenas um direito dos brasileiros, mas sim, uma realidade que atrairia o mundo inteiro.

      Foi D. Pedro I que viu a situação das colônias do Brasil na sua dependência, sofrendo nas mãos de estrangeiros daí afirmação Independência ou morte ecoou em todos os quadrantes deste Torrão Natal do Norte a Sul; de Leste ao Oeste; do Iapoque ao Chuí, e o resultado foi: “Um Brasil livre de qualquer país estrangeiro” e o Brasil jamais teria de pagar tributo a uma nação sediada em outras terras.

      A nação brasileira a partir de então pôde traçar por si mesma seus planos caminhando com seus próprios pés.

      Os acontecimentos que deram entre 1792 e 1822 fazem-nos pensar em outras dimensões, muito embora Raul seixas tenha dito: “Ainda somos os mesmos”.

      O homem nasceu para ser livre e nenhum jugo deveria pesar sobre seus ombros, mas infelizmente continua escravo de tudo e de todos vendo sem poder fazer nada os rombos.

      Liberdade só começa quando acaba a ignorância de um todo. Liberdade sem obediência transforma-se em confusão e a obediência sem liberdade leva a escravidão sem opção. - Esse é o nosso Brasil.

Extraído do livro Valores da Vida, Edição Própria, pg. 27, Nº 26.

Pr. José Martins.