Fama não empana
Não pretendo fama; renome, prefiro ser alquimista levando remédio
para todos os males trazendo conquista matando a fome.
Calma! Devagar! As aparências enganam.
Uns se formam na escola outros na estrada.
Há os que se odeiam e os que se amam.
Abra seu leque sendo mais transparente e ouça
tentando se surpreender com o inusitado.
Norteie seus atos e será vitorioso de repente.
Não tente disfarce, olho no olho, diga: Não vi.
Importante é o dialogo; a amizade sincera nesse
início de milênio, do Oiapoque ao Chuí.
Início de um novo tempo é nova chance.
Há muita coisa devagar na idade da carroça.
Se tiver dúvida no que pretende, não se lance.
Não é corajoso tendo medo de dar nome.
Brasil! Grande celeiro! Não podendo manter o
que é seu conserva-se animal, matando homem.
Os políticos dizem: Tudo está em gestação.
Tudo vai melhorar e é só esperar para ver;
mencionando Amazonas, Jardim da Nação.
Desperta Brasil gigante de uma minoria.
Não espere que a maçã caísse na sua cabeça.
Há um grito! Pedido de socorro da periferia.