O agir do Espírito Santo na igreja primitiva
A igreja primitiva é uma comunidade que tem Jesus como legislador. Foi ele quem disse ao apóstolo Pedro, pós sua grande confissão: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Mt.16.18.
Jesus, referindo-se ao pronome demonstrativo feminino “esta”; trouxe sobre si todo o encargo e responsabilidade contínua de abertura da sua novel Entidade. Essa foi a primeira criada por ele, sem transferir a outrem, sua patente. O que Jesus fez, foi declarar aos seus, sua partida, deixando sob a orientação e ação do seu Santo Espírito: “... outro Consolador, para que fique convosco para sempre” Jô. 14.16.
Gramaticalmente afirma os dicionários que, “esta ou este”, é um pronome demonstrativo que diz estar junto de quem fala.
Os pronomes “essa ou esse” designa que o objeto está próximo da pessoa com quem se fala. Logo, o texto de Mt.16.18, no decorrente a pedra, não se liga a Pedro e sim a Jesus.
No que tange a “esta”, enunciado por Jesus; deduz-se, que, a igreja é de natureza divina, e de cunho Trino. O pronome pessoal do caso reto, a primeira pessoa do singular “eu”, é muito delicado fazer uso dele, simploriamente.
Quando se refere a um grupo de amigos do qual se faz parte; eufêmico é dizer: “Fulano, Beltrano ou Sicrano e eu”. Disfêmico, feio, ou incorreto é: “Eu, Fulano, Beltrano e Sicrano” Não se deve começar uma fala pela própria pessoa, é de bom tom colocar-se humildemente o “eu”, no final da frase.
Toda a regra tem sua exceção. A exemplo, O patrão diz: “Eu e meu camarada”. O general: “Eu e meu ajudante”. O bispo profere: “Eu e o padre José”.
Penso, nessa ordem, Jesus ser o único com plena autoridade a iniciar uma frase simples ou composta, usando esse pronome da primeira pessoa do singular, caso reto “Eu”, sem ferir a beleza de qualquer frase, texto ou história.
Jesus nunca se furtou desse direito e anunciou: “Eu sou a porta...” Jo. 10.9. “Eu sou o caminho... “ Jo.14.6 “... Eu sou a ressurreição e a vida...” Jo.11.25. “...:”Eu sou a luz do mundo... “ Jo. 8.12ª.
No final de seu ministério, perto do gólgota (Mt.27.33-34), pós sua ressurreição, ele disse: “Eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestido de poder”. Lc.24.49.
Esse evento não seria possível sem a glorificação de Jesus na cruz, Jo.7.39.
Jesus entregou seu bastão ao Espírito santo para continuar a sua obra de redenção. Antes, porém, consolou os apóstolos e discípulos, com promessas de um outro lugar melhor; onde estariam com o melhor, que é Jesus, para sempre. Heb.12.24. Jesus deixou claro que enquanto aqui vivessem, teriam aflições. Nesse ínterim disse rogar ao Pai, que lhes desse um “outro” para consolá-los, confortá-los, ajudando-os a continuarem nesse difícil ministério de muitas aflições e até de mortes cruéis. Esse “outro”, naturalmente é o Espírito Santo.
O livro de Lucas Atos Dos Apóstolos, dizem alguns entendidos que, deveria ser chamado de Atos do Espírito Santo.
Encontra-se no livro de Atos, 55 versículos sobre o Espírito Santo. Desses, apenas 19 são manifestações, e, 36, referências. Pode essa numeração não ser transformada em manifestação. Mas, indubitavelmente, são do Espírito Santo, as ações e inspirações. IPedro 1.21 e II Tim.3.16.
Quando se fala de comunidade, fala-se de pessoas regeneradas, porque ela é formada de indivíduos. Deus atua no cidadão que o tem como Senhor e Salvador pessoal, através de seu Filho, Jesus. Nas palavras de Paulo, Deus é quem leva o Espírito Santo habitar no crente. “Ou Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” I.Cor. 6.19.
Conscientize-se disso se você é um servo de Deus.
Bom estudo!