Criança! Um ser que evolui - pág. 42

2 – Monólogo:

Agradecimento pela vida!

Senhor! Sou grato às oportunidades a mim concedidas!

A maneira carinhosa com que me tem ensinado a viver, mesmo quando tudo me parecer escuro.

A sua presença, Senhor é constante nas minhas alegrias, bem como nas horas sombrias.

Sua paciência é sem limite com as minhas limitações, indecisões e fraquezas que são simplesmente admiráveis.

Nem por isso me vejo capaz de ver as coisas de forma correta; com precisão e compreensão.

A sua intervenção libertadora, amorosa na minha vida é bem sentida pela minha família, pelos meus amigos e pela igreja da qual faço parte.

Agradeço-lhe ó Pai, a imensidão do seu amor!

Esse amor, Senhor, que me faz capaz de receber e de dar.

Por esse amor vertical que se horizontaliza nas pessoas sem distinção.

Amor puro, verdadeiro, sem segundas intenções.

Eu sei que a vida só será digna de ser vivida, quando se faz algo por ela enquanto se vive.

O que me importa é não acrescentar anos à vida, mas vida aos meus anos enquanto viver.

Uma vida inútil, Senhor, é apenas uma morte prematura.

Não basta Senhor, sair do Egito é preciso penetrar na terra prometida.

Não me deixe Senhor, ser mal humorado ou ranzinzo. Uma pessoa rixenta nunca tem bons visinhos.

Senhor, não me permita descer ao nível de pessoas que me fazem mal, caindo na tentação de lhe pagar na mesma moeda.

Jurei no seu altar não usar qualquer forma de tirania. Ajude-me a ser forte como um leopardo; leve como a águia para voar bem alto; veloz como uma gazela, e vigoroso como um leão no cumprimento dos meus deveres.

Assim, sei que não terei vivido em vão.