Criança! Um ser que evolui - pág. 31

28 - Como as crianças eram sacrificadas.

“O historiador Gibbon Edward que viveu em 1734-1794, pintou o cristianismo em belas cores. Contudo, depois de estudar os costumes do mundo antigo, não pôde deixar de registrar o hábito de matar crianças”.

Às vezes era imposto, outras vezes permitido e quase sempre impunemente.

O número de fatos que confirma essa demoníaca prática é simplesmente horripilante e estarrecedor.

Gibbon cita alguns personagens de renome:

Platão na sua República, diz que as crianças fracas não devem ver a luz.

 

Em Roma as leis do Rômulo davam autoridade aos pais para tirarem à vida de seus filhos.

 

Erixo e Ario que deu origem ao arianismo cidadãos romanos, mataram cada um seu filho a pancada.

 

Tertuliano afirma que os romanos “expunham os seus filhos, afogavam-nos ou deixavam-nos perecer à fome ou devorados pelos cães”.

 

Cícero e Sêneca, acidentalmente falam dessas práticas; tratam-nas, porém, como um costume, sem censura, e mesmo sem comentários.

 

Terêncio refere-se a um certo Cremes, “homem de grande benevolência”, e, no entanto, descreve-o ordenando à sua mulher que mate seu filho recém nascido, e, ardendo de cólera por ter ela encarregado outra pessoa desse ato doloroso e desnaturado.

 

Essa era a condição comum das crianças antes que o cristianismo começasse a exercer sua influência entre os seres em todos os seus seguimentos.

Muito há ainda que fazer na renovação da sociedade, mas o contraste com o passado mostra que realmente: "A raça humana deve muito a religião cristã".(Respingando, pág. 30: 64a)