Criança! Um ser que evolui - pág. 30
reino de Deus na terra. Isto é um reino temporal, político, em que Jesus fosse o rei e eles os primeiros ministros.
Por isso a caminho de Cafarnaum travaram calorada discussão sobre quem deles teria a pasta de primeiro ministro ou de chanceler do novo reino como diríamos em terminologia hodierna.
Cada um fazia valer os seus pretensos direitos a esse posto de confiança e distinção.
Um, talvez, apelava para sua veneranda idade, outros para os relevantes serviços prestados ao Mestre.
Tudo isso não passava de verdadeira carnalidade.
Nesse tranco sem barranco chegaram à casa de hospedagem, onde não faltava criança.
Reunidos de improviso perguntou Jesus: O que vinham falando pelo caminho?
Emudecidos não disseram nada, mas Jesus falou dizendo: “Se alguém pretende ser o primeiro, que seja o último e servo de todos”.
Em seguida chamou um menino de tenra idade e o colocou no meio deles e disse: “Senão vos converterdes e vos tornardes como este menino, não entrareis no céu, mas quem se tornar humilde como esta criança, este é o maior no reino de Deus”.
Grande é só aquele que se faz voluntariamente pequeno.
O mundo hoje está imundo. A sociedade uma Sodoma; enquanto pantanais estão floridos de lírios, crianças brilham quais as estrelas da noite.
O pequeno não entendendo o ocorrido arregalou seus olhos não querendo que aquela cena grotesca se concluisse.
Mal sabia que era aqueles braços indiablados que infelicitavam muitos dos seus semelhantes como Isabella, em São Paulo, e tantos outros em lugares vários seriam arrancados sem piedade desse nosso jardim, planeta terra, mas não do céu; apressando sua viagem sem volta, causando-nos saudades com dimensão infinita.
Há uma pergunta no ar: Que está fazendo a nossa sociedade em todos os seguimentos; a igreja que se diz mãe; e as igrejas evangélicas?