Criança! Um ser que evolui - pág. 27
a família correu para mim, sabendo que ele era violento, podendo fazer-me, algum mal, mas, não voltou.
Aquele que nunca foi criança; verdadeiramente infantil, nunca será um homem maduro.
24 – Comparação.
Não entendo o porquê das pessoas se confundirem comigo. Não sou tão bonito assim.
Em Centenário do Sul quando subia uma rua, à tarde, de carro, bem devagar, crianças gritaram: "Nacamura! O Nacamura". Em seguida disseram: “Não é o Nacamura!”
De Centenário do Sul a Londrina passei por Guaraci, quando um japonês gritou para que eu lhe desse uma carona. Ao chegar perto, ficou desconcertado e disse: “Pensei que era um dos meus conterrâneos!”
Na Igreja Batista em Jataizinho; quando chegou minha vez de falar, minha mulher estava lá atrás e ouviu alguém dizer: "Agora é o japonês!"
Quase todos no primeiro contacto perguntam-me, qual a minha nacionalidade, e logo vou dizendo que sou "mameluco", mas não maluco.
Perto de Umuarama, noite escura, pedia socorro para o meu carro. Um senhor depois de me ouvir, disse: “Pensei que estava falando com um americano!”
25 - Cada um de nós tem seu jeito de se expressar.
Muitos teem receio de se manifestar falando ou gesticulando. Eu sou um deles, mas não tenho nada contra. Acho ser a expressão corporal uma arte legal.
Em Centenário do Sul, uma vez por mês os crentes, membros da igreja vinham de seis ou sete regiões e o templo nesse dia ficava lotado.
O trabalho em caráter dominical já estava em andamento quando um senhor de idade, da cidade de Itaguagé, por nome Alexandre, entrou e na porta levantou seus braços