Não se tem dúvida de que Ester é a menina dos olhos de Deus e você também. (Salmos, 17:8). Aliás, dos 39 livros do Velho Testamento, 19 não fazem referência ao Espírito Santo. Na história contada no livro de Ester, Israel está disperso, fora da sua terra em cativeiro Babilônico levado por Nabucodonozor. Israel nessa ocasião se encontra longe de seus irmãos, mas não ausente de Deus. Imaginemos quão ruins é ficar longe da terra natal. (Ver Salmos 137:). No livro de Ester o nome de Deus não aparece, mas a sua presença é inegável. Deus é como o sal; onde Ele não está, estraga. Deus está com Ester e seu povo em mistério, mas seus feitos são evidentes, embora o seu nome esteja em oculto. Deus é onipresente, Ele é inconfundível em todos os lugares.
Neste livro não se encontra nomes sagrados como: Palestina; templo; lei e profetas. O povo de Deus, acuado pela ameaça de extermínio; em angústia, vestiu-se de saco e cinza; jejuou, mas não orou a Deus pedindo-lhe misericórdia. O primeiro personagem em destaque nesse cômputo histórico é o rei Assuero, esposo de Ester, que os persas o chamam de xerxes, em hebraico. Assuero reinou de 486-465 AC sobre 127 províncias desde a Índia até Etiópia por 21 anos vivendo em Susã, capital da Pérsia, na maior luxuria. No terceiro ano do seu reinado, ele abriu as portas da orgia por seis meses consecutivos e no final deu uma festa geral ao povo por sete dias onde se confundia elite e plebe.
Seria como o carnaval no Brasil.